Há um segundo
Ou milésimo,
Há um instante inatingível
Carregado com o nosso futuro,
As nossas esperanças,
Libertado do passado.
Há um momento
Em que o sonho anda à solta
E todo o tempo que existe
É fantasias e possibilidades.
Cinco, quatro, três, dois, um...
A rolha salta com a pujança
De quem acredita,
Os copos brindam,
Alegram-se um pouco mais.
Não há pressa no regresso ao dia que se segue.
É feliz o Ano Novo!
31 dezembro 2012
19 dezembro 2012
Na Baixa
O nevoeiro desceu a Avenida
E, em liberdade húmida,
Penetrou a folhagem das árvores,
A lã dos casacos compridos,
Os espíritos natalícios...
E a Capital alongou o amanhecer.
E, em liberdade húmida,
Penetrou a folhagem das árvores,
A lã dos casacos compridos,
Os espíritos natalícios...
E a Capital alongou o amanhecer.
24 novembro 2012
Alucinado
Sob o negro do universo
Dançam cores brilhantes
Que giram que piscam
Que piscam que giram
A velocidade estonteante
Dançam cores brilhantes
Que giram que piscam
Que piscam que giram
A velocidade estonteante
13 novembro 2012
Tecendo um colar de pérolas
É remota esta partilha,
Primordial.
Vem do fundo das nossas vidas.
Primordial.
Vem do fundo das nossas vidas.
Valiosa e apreciada.
Parabéns, querida amiga,
Por mais uma conta de pérola.
12 novembro 2012
Castanha assada
Com que prazer nos assaltam certos momentos caseiros!
Cortar a castanha contigo, salgar e pôr no calor.
Expectativa saltitante de cone pronto a receber a deliciosa assadinha, ainda a queimar os dedos.
Sorrio.
Que satisfação maior do que ver-te em deleitoso saborear?
Cortar a castanha contigo, salgar e pôr no calor.
Expectativa saltitante de cone pronto a receber a deliciosa assadinha, ainda a queimar os dedos.
Sorrio.
Que satisfação maior do que ver-te em deleitoso saborear?
11 novembro 2012
Amizade
Obrigada, muito,
Por esta amizade.
Não devo, dizes,
Mas eu, sim.
Devo e digo
O quanto te estimo.
Por esta amizade.
Não devo, dizes,
Mas eu, sim.
Devo e digo
O quanto te estimo.
10 novembro 2012
Será?
Olho-te.
Ris muito,
Sem sentido.
Pareces feliz
Sem motivo.
Questiono.
O que te move?
A existência, apenas.
Não parece suficiente,
Desconfio.
Mas tu insistes
E ris, muito.
Questiono.
Será?
Ris muito,
Sem sentido.
Pareces feliz
Sem motivo.
Questiono.
O que te move?
A existência, apenas.
Não parece suficiente,
Desconfio.
Mas tu insistes
E ris, muito.
Questiono.
Será?
09 novembro 2012
Anúncio
Procuram-se.
Por entre pequenos
Corriqueiros
Numerosos
E pouco importantes
Sucedidos
Da vida
De todos os dias.
Motivos.
Oferece-se gratidão.
Por entre pequenos
Corriqueiros
Numerosos
E pouco importantes
Sucedidos
Da vida
De todos os dias.
Motivos.
Oferece-se gratidão.
08 novembro 2012
07 novembro 2012
Feijão com massa
Olho o prato com a massa.
Fumega um aroma que abre o apetite narinas dentro.
Habilidosamente, manuseio a colher.
Colho um, dois, três cotovelinhos, uma nesga de tomate, um feijão e um fundo de molho.
Os olhos comem com avidez e o estômago canta de antecipação.
Lentamente, ergo a mão e alinho milimetricamente a colher cheia com a linha da boca.
Foco.
E faço a vontade ao paladar.
Fumega um aroma que abre o apetite narinas dentro.
Habilidosamente, manuseio a colher.
Colho um, dois, três cotovelinhos, uma nesga de tomate, um feijão e um fundo de molho.
Os olhos comem com avidez e o estômago canta de antecipação.
Lentamente, ergo a mão e alinho milimetricamente a colher cheia com a linha da boca.
Foco.
E faço a vontade ao paladar.
06 novembro 2012
Reencontro
Encontram-me
A mim comigo mesma,
No café,
A correr pensamentos
Pelas páginas
De uma Vogue.
Objectos,
Posse,
Estilo,
Cor ou a sua ausência,
Que importa?
Sinto a paz
Da mulher que se libertou
Da necessidade de aprovação.
Os dedos viram páginas,
A cafeína amarga-me as papilas.
Encontro-me comigo mesma, sim.
E aprecio.
A mim comigo mesma,
No café,
A correr pensamentos
Pelas páginas
De uma Vogue.
Objectos,
Posse,
Estilo,
Cor ou a sua ausência,
Que importa?
Sinto a paz
Da mulher que se libertou
Da necessidade de aprovação.
Os dedos viram páginas,
A cafeína amarga-me as papilas.
Encontro-me comigo mesma, sim.
E aprecio.
05 novembro 2012
Manhã de Inverno
Amanhece
E a carícia do frio
Faz corar a timidez
Do rosto.
Sabe-me bem
Este azul gelado do céu.
Preguiço o passo.
Entendo apreciar,
Por um minuto
Precioso de sabor,
O dia a espreguiçar-se...
E a carícia do frio
Faz corar a timidez
Do rosto.
Sabe-me bem
Este azul gelado do céu.
Preguiço o passo.
Entendo apreciar,
Por um minuto
Precioso de sabor,
O dia a espreguiçar-se...
04 novembro 2012
Acordar
Abro os olhos.
É cedo,
Antecipei o despertador.
Espreguiço lentamente
O corpo,
Sinto os músculos
Que se estiram
E relaxo.
Fecho os olhos.
Só mais um momento,
É cedo,
Aguardo o despertador.
Sinto o ar
Que desliza lentamente
Pelas narinas,
Sinto o corpo vivo,
Funcional.
Não espero mais.
Ergo-me.
Quero apanhar o dia.
É cedo,
Antecipei o despertador.
Espreguiço lentamente
O corpo,
Sinto os músculos
Que se estiram
E relaxo.
Fecho os olhos.
Só mais um momento,
É cedo,
Aguardo o despertador.
Sinto o ar
Que desliza lentamente
Pelas narinas,
Sinto o corpo vivo,
Funcional.
Não espero mais.
Ergo-me.
Quero apanhar o dia.
28 setembro 2012
20 setembro 2012
Pinceladas
Faço por mim.
Quero-me bela.
Esforço-me.
Corro o pincel
Uma, duas, três vezes.
Cor perfeita, forte, afirmativa.
Quero unhas que berrem
Estou aqui, Mundo!
Consciente de mim.
Já deste por isso?
Quero-me bela.
Esforço-me.
Corro o pincel
Uma, duas, três vezes.
Cor perfeita, forte, afirmativa.
Quero unhas que berrem
Estou aqui, Mundo!
Consciente de mim.
Já deste por isso?
13 setembro 2012
Feliz aniversário, minha mulher
Aceita? Aceito pois!
Lembras-te deste entusiasmo?
Que novinhos os noivinhos,
Sangue na guelra
E rostos corados na antecipação...
Está tudo bem?
A comida, os doces, ao gosto?
Sim? Ora é assim que nós queremos.
Abrir o baile e rodopiar, rodopiar,
Risos e copos a brindar.
Beijo! Beijo! Os noivos. Os pais.
Ai que vergonha. Lá vai.
Lembras-te de como passou rápido?
E foi passando, um ano e outro mais outro.
Já não coramos mas, minha mulher,
Que bem que ainda antecipamos!
Feliz aniversário de casamento.
Lembras-te deste entusiasmo?
Que novinhos os noivinhos,
Sangue na guelra
E rostos corados na antecipação...
Está tudo bem?
A comida, os doces, ao gosto?
Sim? Ora é assim que nós queremos.
Abrir o baile e rodopiar, rodopiar,
Risos e copos a brindar.
Beijo! Beijo! Os noivos. Os pais.
Ai que vergonha. Lá vai.
Lembras-te de como passou rápido?
E foi passando, um ano e outro mais outro.
Já não coramos mas, minha mulher,
Que bem que ainda antecipamos!
Feliz aniversário de casamento.
11 setembro 2012
Esganado
Apetece-me gritar
'Agarra que é ladrão'
Mas a fúria é tanta
Que bloqueia a voz...
Fiquei esganado
E por conta deste Estado
Que se diz Previdente!
Onde a protecção no agora?
Onde a prevenção do futuro?
Onde a mão solidária?
Onde?
Tlim! Tlim! Tlim!
A música do euro
A sair em catadupa!
E não consigo apanhá-lo,
É meu e não consigo apanhá-lo!
Trabalhei-o todos os dias do mês
E não entra no bolso
Destas calças consumidas.
'Agarra que é ladrão!'
Ainda é só um grito virtual.
O corpo mantém-se hirto,
Impotente,
Injustiçado!
'Agarra que é ladrão'
Mas a fúria é tanta
Que bloqueia a voz...
Fiquei esganado
E por conta deste Estado
Que se diz Previdente!
Onde a protecção no agora?
Onde a prevenção do futuro?
Onde a mão solidária?
Onde?
Tlim! Tlim! Tlim!
A música do euro
A sair em catadupa!
E não consigo apanhá-lo,
É meu e não consigo apanhá-lo!
Trabalhei-o todos os dias do mês
E não entra no bolso
Destas calças consumidas.
'Agarra que é ladrão!'
Ainda é só um grito virtual.
O corpo mantém-se hirto,
Impotente,
Injustiçado!
06 setembro 2012
A travessia do deserto
Amo-te?
Como posso sabê-lo?
Não me questiones.
Dói-me o corpo todo.
São mazelas,
Demasiadas expectativas funestas...
Tu sabes onde,
Dói-me ali mesmo, não me toques,
No sítio onde a vida se defraudou.
Talvez parta.
Ou talvez cure primeiro esta dor
E então consiga dizer.
Como te amo.
Como posso sabê-lo?
Não me questiones.
Dói-me o corpo todo.
São mazelas,
Demasiadas expectativas funestas...
Tu sabes onde,
Dói-me ali mesmo, não me toques,
No sítio onde a vida se defraudou.
Talvez parta.
Ou talvez cure primeiro esta dor
E então consiga dizer.
Como te amo.
03 setembro 2012
O primeiro definitivo
Que crescido, a cada dia
É feliz quando anuncia
Grandes novidades!
Grandes novidades!
Está a abanar,
Depressa, avisem a fada
Que o dente vai saltar
Vejam o buraco que ficou
No sorriso largo e saltitão
Ri, que alegria,
Mostra a toda a gente
É já novo dente
Que se anuncia
Que crescido, a cada dia
São grandes, pois são
As novidades.
Foto!
Para a posteridade!
É feliz quando anuncia
Grandes novidades!
Grandes novidades!
Está a abanar,
Depressa, avisem a fada
Que o dente vai saltar
Vejam o buraco que ficou
No sorriso largo e saltitão
Ri, que alegria,
Mostra a toda a gente
É já novo dente
Que se anuncia
Que crescido, a cada dia
São grandes, pois são
As novidades.
Foto!
Para a posteridade!
31 agosto 2012
Primeiro beijo
São minhas estas mãos inábeis
Hesitantes por inexperientes,
Este nariz excedente
Esta boca tão cheia de dentes!
Mas ainda que em tão grandes aflições,
Torno-me afoito por ser grande o querer
Descobrir na maciez dos teus lábios
Onde trilhar à descoberta do prazer!
ilustração do google imagens
Hesitantes por inexperientes,
Este nariz excedente
Esta boca tão cheia de dentes!
Mas ainda que em tão grandes aflições,
Torno-me afoito por ser grande o querer
Descobrir na maciez dos teus lábios
Onde trilhar à descoberta do prazer!
ilustração do google imagens
19 agosto 2012
Batalha
Em consciência,
Nego a realidade o mais que posso
Para poder enfrentá-la com força,
Para poder derrotá-la.
Mente em punho, afiada e certeira!
ilustração do google imagens
Nego a realidade o mais que posso
Para poder enfrentá-la com força,
Para poder derrotá-la.
Mente em punho, afiada e certeira!
ilustração do google imagens
17 agosto 2012
Sobrevivência
É brutal esta marcha sem retrocesso
E magnânimo o esforço para acrescentar
Caminho para além da meta
E magnânimo o esforço para acrescentar
Caminho para além da meta
15 agosto 2012
14 agosto 2012
O sábio
Porque não acompanhas,
Corpo frágil, corpo em queda,
O aprimorar da existência?
ilustração do google imagens
Corpo frágil, corpo em queda,
O aprimorar da existência?
ilustração do google imagens
11 agosto 2012
10 agosto 2012
Rotina
08 agosto 2012
Vida paralela
Vi-te sem querer,
Não te segui
Nem procurei certezas.
Cruzei-me, e não queria,
Com o teu beijo fugaz
A despedir-se
De uns lábios que não os meus.
E sem uma palavra
Ou lágrima
Saí.
ilustração: 'Os caminhos fazem-se caminhando' de Manuel Passos
Não te segui
Nem procurei certezas.
Cruzei-me, e não queria,
Com o teu beijo fugaz
A despedir-se
De uns lábios que não os meus.
E sem uma palavra
Ou lágrima
Saí.
ilustração: 'Os caminhos fazem-se caminhando' de Manuel Passos
06 agosto 2012
Adeus
Sabes, este texto é velho,
Por demais conhecido.
Não és tu, tu és perfeita,
Sou eu, tu sabes, inconsistente.
Há dias em que anseio por te ter
Outros, anseio porque te tenho.
E o mundo parece imenso
Uma bola gigante
De vida por explorar
E eu preciso viver
Preciso mesmo respirar.
Perdoa-me, ou não,
Não me perdoes,
Por desenhar neste papel
O nosso adeus,
Por não te poder encarar.
Parto.
ilustração 'Risco ao meio' de José Carvalho
Por demais conhecido.
Não és tu, tu és perfeita,
Sou eu, tu sabes, inconsistente.
Há dias em que anseio por te ter
Outros, anseio porque te tenho.
E o mundo parece imenso
Uma bola gigante
De vida por explorar
E eu preciso viver
Preciso mesmo respirar.
Perdoa-me, ou não,
Não me perdoes,
Por desenhar neste papel
O nosso adeus,
Por não te poder encarar.
Parto.
ilustração 'Risco ao meio' de José Carvalho
04 agosto 2012
Olimpíadas(I)
Atletas ou a imagem real dos deuses?
São magníficos na conquista da medalha que atira para a posteridade o melhor de entre os melhores.
ilustração do google imagens
São magníficos na conquista da medalha que atira para a posteridade o melhor de entre os melhores.
ilustração do google imagens
Olimpíadas(II)
Suor treino esforço
O sonho do atleta
Supera a dor
Estar presente
É um marco para a vida
Pisar o pódio
Um orgulho nacional
E um deleite pessoal
ilustração google imagens: 1ª medalha de ouro Portugal- Carlos Lopes 1984
O sonho do atleta
Supera a dor
Estar presente
É um marco para a vida
Pisar o pódio
Um orgulho nacional
E um deleite pessoal
ilustração google imagens: 1ª medalha de ouro Portugal- Carlos Lopes 1984
01 agosto 2012
30 julho 2012
Arre que tudo arde!
Temo a dança das tuas chamas
Agressiva e faminta
Por isso, fujo de ti, Fogo!
Sou impotente, pequeno, frágil
Temo o teu rasto de ruínas.
Onde a coragem?
Alguém que me acuda!
Bravo aos bravos servidores!
Malvado o foguear!
ilustração do Publico.pt
Agressiva e faminta
Por isso, fujo de ti, Fogo!
Sou impotente, pequeno, frágil
Temo o teu rasto de ruínas.
Onde a coragem?
Alguém que me acuda!
Bravo aos bravos servidores!
Malvado o foguear!
ilustração do Publico.pt
28 julho 2012
Noiva
Rosto velado
Vai de branquinho
Disfarçado
A pureza
É um estado de alma
Uma certeza
Do passo dado
Ou a alegria
De um futuro
Sonhado
ilustração do google imagens
Vai de branquinho
Disfarçado
A pureza
É um estado de alma
Uma certeza
Do passo dado
Ou a alegria
De um futuro
Sonhado
ilustração do google imagens
26 julho 2012
O primeiro aniversário
Que lindo dentinho
Sorri para o bolo
Em flor amarela
Açucarada
Acende-se a vela
E a chama dança
No brilho dos teus olhos
Nossa criança
Que alegria
Ris muito
Isto é novidade
Sopra sopra
Nós ajudamos
Pedimos por ti
Um só desejo
Repetir no tempo
Esta graça
Até se perder na conta
A tua idade
ilustração do google imagens
Sorri para o bolo
Em flor amarela
Açucarada
Acende-se a vela
E a chama dança
No brilho dos teus olhos
Nossa criança
Que alegria
Ris muito
Isto é novidade
Sopra sopra
Nós ajudamos
Pedimos por ti
Um só desejo
Repetir no tempo
Esta graça
Até se perder na conta
A tua idade
ilustração do google imagens
24 julho 2012
Sem idade
Veio este calor
Resgatar o amor
Da sua hibernação...
Minha velha,
Onde estás?
ilustração do google imagens
Resgatar o amor
Da sua hibernação...
Minha velha,
Onde estás?
ilustração do google imagens
22 julho 2012
Verão
Sente-se o calor
Entrar corpo dentro
Até ao osso
A luz é imensa
Semicerra o olhar
Sobre a planície
Obriga a voltar
À protecção da cal
E aguardar por horas
Menos infernais
Entrar corpo dentro
Até ao osso
A luz é imensa
Semicerra o olhar
Sobre a planície
Obriga a voltar
À protecção da cal
E aguardar por horas
Menos infernais
16 julho 2012
Alta pressão
Ele há momentos de desvario,
Explosões que aplacam mentes
Sujeitas a lenta e prolongada ocupação
Por correntes de alta pressão.
Ele há caminhos sem retorno
Por vincados na memória.
Como se vence o passado,
Se extirpa a importância da história
Que nos trouxe até aqui?
Haverá ele viver para um presente,
Não necessariamente feliz,
Mas que se anseia mais leve,
Digamos assim, liberto?
ilustração do google imagens
Explosões que aplacam mentes
Sujeitas a lenta e prolongada ocupação
Por correntes de alta pressão.
Ele há caminhos sem retorno
Por vincados na memória.
Como se vence o passado,
Se extirpa a importância da história
Que nos trouxe até aqui?
Haverá ele viver para um presente,
Não necessariamente feliz,
Mas que se anseia mais leve,
Digamos assim, liberto?
ilustração do google imagens
10 julho 2012
O lapso e a equivalência
Foi um lapso
Deslizei da cadeira
Para o ano
E cai ao chão
Não esperava.
Equívocos
Numa vida
Tão intensa
Enriquecedora
E equivalente
É que eu sou
O equivalente.
Equivalo muito.
Cada acção
Por menor
Mas por minha
É valiosa
Equivale
E credita
Acreditem.
ilustração do google imagens
Deslizei da cadeira
Para o ano
E cai ao chão
Não esperava.
Equívocos
Numa vida
Tão intensa
Enriquecedora
E equivalente
É que eu sou
O equivalente.
Equivalo muito.
Cada acção
Por menor
Mas por minha
É valiosa
Equivale
E credita
Acreditem.
ilustração do google imagens
03 julho 2012
Ciclos
Humores estragados
Corpos lamentando
Espelhos partidos
Que dias estes!
Apetece dizer:
Desovula daqui!
Corpos lamentando
Espelhos partidos
Que dias estes!
Apetece dizer:
Desovula daqui!
28 junho 2012
Platónico
Como estás?
Esforço-me.
Parece desprendida a pergunta.
Não quero que saibas,
Que sintas o acelerar das batidas.
Por aqui?
Disfarço.
Vim porque sabia a rotina.
Às quartas, às 19h00,
Uma meia de leite descafeínada morna.
Tudo de bom!
Correu bem!
Quem sabe um dia tu repares.
Na minha rotina.
Enamorar-me de ti, sabe Deus donde!
Esforço-me.
Parece desprendida a pergunta.
Não quero que saibas,
Que sintas o acelerar das batidas.
Por aqui?
Disfarço.
Vim porque sabia a rotina.
Às quartas, às 19h00,
Uma meia de leite descafeínada morna.
Tudo de bom!
Correu bem!
Quem sabe um dia tu repares.
Na minha rotina.
Enamorar-me de ti, sabe Deus donde!
27 junho 2012
Há que acreditar (II)
26 junho 2012
Há que acreditar (I)
Vamos esquecer o resto do mundo,
Também o resto das vidas,
Por um dia, menos, quiçá só 90 minutos...
À boa maneira dos novos conquistadores:
CONCENTRAÇÃO, PERSISTÊNCIA E ARTE!
Boas vibrações para os nossos marcadores.
Chuteira certeira ou cabeça na bola
Há que lutar pois queremos ganhar!
Queremos ganhar! Queremos ganhar!
Há que acreditar!
ilustração do google imagens
Também o resto das vidas,
Por um dia, menos, quiçá só 90 minutos...
À boa maneira dos novos conquistadores:
CONCENTRAÇÃO, PERSISTÊNCIA E ARTE!
Boas vibrações para os nossos marcadores.
Chuteira certeira ou cabeça na bola
Há que lutar pois queremos ganhar!
Queremos ganhar! Queremos ganhar!
Há que acreditar!
ilustração do google imagens
22 junho 2012
Quartos ganhos
Olh'á bola
Redondinha
Que é
Desliza
E finta
Sob o pé
E de cabeça
É golo
Gooolo!!!!
A caminho
Da meia final
Vai
Portugal!
ilustração do google imagens
14 junho 2012
Assobios
O tempo passa, assobia para o ar
ilustração do google imagens
E, como quem não quer a coisa,
Atravessa-nos a vida.
Passa discreto, sem se dar
por ele…
Mas ele, oh sim!,
Ele dá bem por nós!
Mais assobio menos assobio…
ilustração do google imagens
11 junho 2012
Só?
01 junho 2012
Criança
Criança linda
Que corres livre pelos dias
Feliz no prazer da tua descoberta
Do mundo e da vida...
Minha criança,
Amo-te!
Que corres livre pelos dias
Feliz no prazer da tua descoberta
Do mundo e da vida...
Minha criança,
Amo-te!
18 maio 2012
Ritmo imperfeito
Às vezes voa,
Outras demora-se.
Erra numa
E noutra moda...
Porque não sabe,
O Tempo,
Qual o ritmo
Que satisfaz?
07 maio 2012
06 maio 2012
Para a minha mãe
Obrigada, Mãe,
Pela tua mão
Protectora
Sempre presente
Ainda que o mundo
Se ausente.
Beijinho.
Pela tua mão
Protectora
Sempre presente
Ainda que o mundo
Se ausente.
Beijinho.
A construção do mundo
O mundo inacabado
Vai-se construindo,
Mães,
Em cada filho que nasce.
A mão que guia
Para o futuro,
Mães,
Define o bem e o mal.
Educação, disciplina,
Amor e protecção,
Mães,
São devotas nesta religião.
A da construção do mundo
Belo e promissor,
Mães,
Pela construção da pessoa.
Bem hajam.
Vai-se construindo,
Mães,
Em cada filho que nasce.
A mão que guia
Para o futuro,
Mães,
Define o bem e o mal.
Educação, disciplina,
Amor e protecção,
Mães,
São devotas nesta religião.
A da construção do mundo
Belo e promissor,
Mães,
Pela construção da pessoa.
Bem hajam.
02 maio 2012
Nervosismos
Ando há que tempos
Para te falar...
Não consigo,
Falta-me o saber
Transformar em dito,
E gracioso,
Isto que, por ti, sinto
Todo este tanto querer!
Mas agora,
Que até aqui já cheguei,
Não posso parar,
Vou mesmo dizer:
Quando os meus olhos
Brilham na tua beleza
É o coração que me foge
E as pernas a desfalecer!
Para te falar...
Não consigo,
Falta-me o saber
Transformar em dito,
E gracioso,
Isto que, por ti, sinto
Todo este tanto querer!
Mas agora,
Que até aqui já cheguei,
Não posso parar,
Vou mesmo dizer:
Quando os meus olhos
Brilham na tua beleza
É o coração que me foge
E as pernas a desfalecer!
18 abril 2012
Chuvinha miudinha
A terra secava
E angustiava...
Agora
É miudinha
A chuvinha
É quase nada
Mas apreciada!
E angustiava...
Agora
É miudinha
A chuvinha
É quase nada
Mas apreciada!
16 abril 2012
Parabéns à vó Joana
Não devia trazer-te à lembrança
O que tentas a custo esquecer
O tempo que segue caminho
Leva pressa e não tem volver
Mas é com o passar do tempo
Que a vida se torna viver
E estou feliz por poder festejar
A data que te viu nascer
Hoje é dia para bolos à grande
Apaga as velas, bebe um chá e sorri
Aqui de longe segue um abraço
Sabes que gostamos muito de ti
O que tentas a custo esquecer
O tempo que segue caminho
Leva pressa e não tem volver
Mas é com o passar do tempo
Que a vida se torna viver
E estou feliz por poder festejar
A data que te viu nascer
Hoje é dia para bolos à grande
Apaga as velas, bebe um chá e sorri
Aqui de longe segue um abraço
Sabes que gostamos muito de ti
10 abril 2012
Segunda-feira de Páscoa no Alentejo
É segunda-feira de Páscoa
Ovos, amêndoas e coelhos
Eu sou um chocolateiro
A chuva que ontem caiu
Deixou o campo verdejante
E as flores a desabrochar
Os rebanhos já podem pastar
Ovelhas, cabras
E vaquinhas radiantes
Nas margens do Guadiana
Monsaraz avista-se ao longe
O Sol aquece o ar e apetece
Despir a camisola e pôr um boné
O dia está alegre
E muita gente aparece
Eu sou um chocolateiro
A avó traz um belo lanche
O avô carrega os banquinhos
Com a bengala faz uns remates
É grande defesa do netinho
Que gosto que a bola tem
Logo aparecem uns amigos
Com a mãe escolho pedrinhas
E atiro-as à água a saltitar
Quem será que vai ganhar?
Um, dois, três toques à tona
E ondinhas para cá
E ondinhas para lá
Eu sou um chocolateiro
Que divertido que é,
Ai pois é!
M.R. e S.R.
Ovos, amêndoas e coelhos
Eu sou um chocolateiro
Estou no Alentejo
E vamos ao campoA chuva que ontem caiu
Deixou o campo verdejante
E as flores a desabrochar
Os rebanhos já podem pastar
Ovelhas, cabras
E vaquinhas radiantes
Estou no Alentejo
E vamos ao AlquevaNas margens do Guadiana
Monsaraz avista-se ao longe
O Sol aquece o ar e apetece
Despir a camisola e pôr um boné
O dia está alegre
E muita gente aparece
É segunda-feira de Páscoa
Ovos, amêndoas e coelhosEu sou um chocolateiro
Estou no Alentejo
E vamos à tradiçãoA avó traz um belo lanche
O avô carrega os banquinhos
Com a bengala faz uns remates
É grande defesa do netinho
Que gosto que a bola tem
Logo aparecem uns amigos
Estou no Alentejo
E vamos ao rioCom a mãe escolho pedrinhas
E atiro-as à água a saltitar
Quem será que vai ganhar?
Um, dois, três toques à tona
E ondinhas para cá
E ondinhas para lá
Que divertido que é,
Ai pois é!
É segunda-feira de Páscoa
Ovos, amêndoas e coelhosEu sou um chocolateiro
Que divertido que é,
Ai pois é!
M.R. e S.R.
09 abril 2012
Alqueva
Alentejo a dar
Com os chaparros
Na água...
É uma miragem?
Não!
Chamemos-lhe
Viragem.
Do chão seco
Brotou um doce mar.
No Alentejo,
Agora,
Há que remar,
Remar...
E não mais
Cavar!
Com os chaparros
Na água...
É uma miragem?
Não!
Chamemos-lhe
Viragem.
Do chão seco
Brotou um doce mar.
No Alentejo,
Agora,
Há que remar,
Remar...
E não mais
Cavar!
04 abril 2012
Correrias
Corro! Corro!
Tanto que fazer,
Nem sei dizer.
Páro.
Num minuto,
Reponho as ideias
E... socorro!
Que corro!
Filhos,
Maridos,
Empregos,
Casas,
Famílias,
Amigos
Poucas vezes.
E o tempo
Que passa.
E eu?
Páro.
Nem sei dizer.
Que corro!
Socorro!
Tanto que fazer,
Nem sei dizer.
Páro.
Num minuto,
Reponho as ideias
E... socorro!
Que corro!
Filhos,
Maridos,
Empregos,
Casas,
Famílias,
Amigos
Poucas vezes.
E o tempo
Que passa.
E eu?
Páro.
Nem sei dizer.
Que corro!
Socorro!
28 março 2012
Nuvem preguiçosa
Nuvem,
Que preguiças
Alegremente,
Quando verterás
Uma lágrima
Que humedeça
Os nosso lábios
Sedentos?
Que preguiças
Alegremente,
Quando verterás
Uma lágrima
Que humedeça
Os nosso lábios
Sedentos?
24 março 2012
Bem-me-quer?
Quisera que tu
Bem-me-quiseras
Assim como eu tão
Bem-te-quero,
Pudera que tu
Me disseras
Que, sim, valho
Teu-bem-querer.
Quimera outra
Que tu souberas!
Assim fico eu, sem
Teu-bem-saber...
Bem-me-quiseras
Assim como eu tão
Bem-te-quero,
Pudera que tu
Me disseras
Que, sim, valho
Teu-bem-querer.
Quimera outra
Que tu souberas!
Assim fico eu, sem
Teu-bem-saber...
23 março 2012
Linda Carolina
Linda Carolina
Dos olhos dos papás
Que felicidade
O teu sorriso nos traz!
Parabéns pelas quatro primaveras.
Dos olhos dos papás
Que felicidade
O teu sorriso nos traz!
Parabéns pelas quatro primaveras.
Em parte incerta
O espelho perscruta-me
Por entre linhas
Que desenham
Caminhos vividos.
Quem és?
Onde a tua identidade?
Anseio numa foto antiga,
Não me reconheço.
Percebo
Que me encontro em parte incerta...
Mas, e isso é certo,
Que ainda e sempre em caminho.
Por entre linhas
Que desenham
Caminhos vividos.
Quem és?
Onde a tua identidade?
Anseio numa foto antiga,
Não me reconheço.
Percebo
Que me encontro em parte incerta...
Mas, e isso é certo,
Que ainda e sempre em caminho.
19 março 2012
Querido papá
Sou pequenino,
Ainda não sei expressar
O amor que um filho
Tem pelo seu Pai.
Mas a mamã ajudou:
Pegou-me na mão
E espalhou pelo ar
Um xi-coração
Que bate por ti.
Do teu bebé.
Ainda não sei expressar
O amor que um filho
Tem pelo seu Pai.
Mas a mamã ajudou:
Pegou-me na mão
E espalhou pelo ar
Um xi-coração
Que bate por ti.
Do teu bebé.
O do contra
Sou o do contra.
Hoje, contra o dia do Pai e as compras, desenfreadas, de afectos.
Perfumes, camisas, gravatas, carteiras, canecas gravadas, t-shirts gravadas, tapetes p'ró rato gravados...
Gosto mesmo de ti, vês?
Está aqui nesta caneta gravado: Para o melhor pai do mundo!
Sorrio!
E não é que sou mesmo?
É mesmo verdade! Está aqui escrito!
Puto sortudo!
Estou feliz! Hoje sou o maior!
Era o do contra?
Não me lembro disso.
Deixa-me dar-te um autógrafo só para estrear a melhor caneta do mundo!
Hoje, contra o dia do Pai e as compras, desenfreadas, de afectos.
Perfumes, camisas, gravatas, carteiras, canecas gravadas, t-shirts gravadas, tapetes p'ró rato gravados...
Gosto mesmo de ti, vês?
Está aqui nesta caneta gravado: Para o melhor pai do mundo!
Sorrio!
E não é que sou mesmo?
É mesmo verdade! Está aqui escrito!
Puto sortudo!
Estou feliz! Hoje sou o maior!
Era o do contra?
Não me lembro disso.
Deixa-me dar-te um autógrafo só para estrear a melhor caneta do mundo!
Oração
Pai
Sento-me no teu colo
E choro as minhas queixas.
Dizes: Está tudo bem,
O pai está aqui!
E estás mesmo.
Aqui.
Dentro de quem sou,
A amparar-me a vida.
Sem tempo
Sobre o tempo que passou,
Ainda sinto a tua mão,
Ainda escuto a tua voz.
Limpas-me as lágrimas,
Dizes: Isso não é nada,
Tens o teu pai aqui!
E tenho mesmo.
Sorrio.
Proteges-me da vida,
Para todo o sempre.
Ámen.
Sento-me no teu colo
E choro as minhas queixas.
Dizes: Está tudo bem,
O pai está aqui!
E estás mesmo.
Aqui.
Dentro de quem sou,
A amparar-me a vida.
Sem tempo
Sobre o tempo que passou,
Ainda sinto a tua mão,
Ainda escuto a tua voz.
Limpas-me as lágrimas,
Dizes: Isso não é nada,
Tens o teu pai aqui!
E tenho mesmo.
Sorrio.
Proteges-me da vida,
Para todo o sempre.
Ámen.
Ao meu Pai
O rato comeu o queijo
O gato correu atrás do rato e apanhou-o
O cão correu atrás do gato e zás!
Noite após noite,
Cobertores bem apertadinhos,
Sem espaço por onde o frio entrar.
Noite após noite,
Repetido sem cansaço
Como se a primeira vez.
Noite após noite,
Também hoje o faço
À imagem
De uma querida
Memória infantil.
Beijinho
O gato correu atrás do rato e apanhou-o
O cão correu atrás do gato e zás!
Noite após noite,
Cobertores bem apertadinhos,
Sem espaço por onde o frio entrar.
Noite após noite,
Repetido sem cansaço
Como se a primeira vez.
Noite após noite,
Também hoje o faço
À imagem
De uma querida
Memória infantil.
Beijinho
Papá
O meu querido papá
Leva-me à escola
E dentro da mochila
Escondo a minha bola.
Quando me vai buscar
Estou todo a transpirar.
Conto-lhe os golos que marquei
E ele diz-me 'Grande jogador'.
Não há melhor!
Beijinho.
Leva-me à escola
E dentro da mochila
Escondo a minha bola.
Quando me vai buscar
Estou todo a transpirar.
Conto-lhe os golos que marquei
E ele diz-me 'Grande jogador'.
Não há melhor!
Beijinho.
Pai
Hoje é o dia do pai
E eu gosto muito do meu
Fico contente
Quando brinca comigo
Mas às vezes porto-me mal
E lá me põe de castigo
Beijinhos e abraços
da Filha
E eu gosto muito do meu
Fico contente
Quando brinca comigo
Mas às vezes porto-me mal
E lá me põe de castigo
Beijinhos e abraços
da Filha
Mimos
Papá,
Hoje acordei
E abri um sorriso grande
Para ti.
E tu sorriste de volta,
Com aquele brilho nos olhos
Especial pai para filha.
Estendo os braços
Ao abraço matutino.
Sou bebé ainda
E preciso do teu mimo.
Feliz primeiro dia do Pai
da tua bebé
Hoje acordei
E abri um sorriso grande
Para ti.
E tu sorriste de volta,
Com aquele brilho nos olhos
Especial pai para filha.
Estendo os braços
Ao abraço matutino.
Sou bebé ainda
E preciso do teu mimo.
Feliz primeiro dia do Pai
da tua bebé
Papá
Querido Pai
Ai!
Que me dói o joelho
Mas estava a ver o coelho...
Isto é só a brincar
Porque quero rimar!
Vou-te oferecer
Este poema
Que acabei de escrever
Sózinho
Para te dar um beijinho.
Ai!
Que me dói o joelho
Mas estava a ver o coelho...
Isto é só a brincar
Porque quero rimar!
Vou-te oferecer
Este poema
Que acabei de escrever
Sózinho
Para te dar um beijinho.
15 março 2012
Benfica, o cágado
Alma de águia
Em corpo de cágado
!Benfica!
Pintas-te de verde
Mas isso é disfarce
!Benfica!
Circulas lentamente
Por esses longos anos
!Benfica!
Silencioso
Mas persistente
!Benfica!
Perguntam: Ainda és vivo?
Respondes:
Vou estando...
!Benfica!
E nós?
Nós, bem...
Vamos passando!
Em corpo de cágado
!Benfica!
Pintas-te de verde
Mas isso é disfarce
!Benfica!
Circulas lentamente
Por esses longos anos
!Benfica!
Silencioso
Mas persistente
!Benfica!
Perguntam: Ainda és vivo?
Respondes:
Vou estando...
!Benfica!
E nós?
Nós, bem...
Vamos passando!
12 março 2012
Café?
Por entre a cortina
Espreito a manhã e o raio de sol
Aos Domingos
A solidão faz sempre
O laço mais apertado
Um par de mãos entrelaça-se
Na calçada
E o impulso acontece:
Bebes um café?
Declaração do José para a Tininha
Tininha,
Gosto de ti, pois sim!
São simples, assim, as palavras
Que te ofereço...
Mas puras como a água
Que corre da nascente.
Diz-me, pois, que sim,
Tininha,
Ao gosto que tenho por ti!
08 março 2012
Bailarina
Bailarina
Rodopias
Em pontas
Bela
Frágil
Aparentas
Sorriso aberto
Que esquece
Cansaços
Imagem
Que transborda
Sonhos
Imaginação
E leveza
Bailarina
Rodopio
Pelas tuas pontas
Solta
Livre
Aparento
Olhar fugido
Do presente
Inóspito
Imagem
Que me oferta
Sonhos
Imaginação
E leveza
Rodopias
Em pontas
Bela
Frágil
Aparentas
Sorriso aberto
Que esquece
Cansaços
Imagem
Que transborda
Sonhos
Imaginação
E leveza
Bailarina
Rodopio
Pelas tuas pontas
Solta
Livre
Aparento
Olhar fugido
Do presente
Inóspito
Imagem
Que me oferta
Sonhos
Imaginação
E leveza
Mulher
Mulher
És um par de brincos?
Um blush
Ou um batom vermelho?
Saltos altos,
Pernas depiladas
E hidratadas?
Um decote provocador,
Rímel a pestanejar?
Perfume matador?
Mulher
Podes ser
Uma imagem de sedução,
Ou não!
Pouco importa.
Porque há uma energia
Há uma forma de estar,
Ou de encantar,
Que define
Antes de ser Mulher
Ser um Ser
Único.
És um par de brincos?
Um blush
Ou um batom vermelho?
Saltos altos,
Pernas depiladas
E hidratadas?
Um decote provocador,
Rímel a pestanejar?
Perfume matador?
Mulher
Podes ser
Uma imagem de sedução,
Ou não!
Pouco importa.
Porque há uma energia
Há uma forma de estar,
Ou de encantar,
Que define
Antes de ser Mulher
Ser um Ser
Único.
06 março 2012
Flor virtual
Para o meu amor
Daqui envio uma flor
É virtual
Mas isso é normal
Namoro
Na era do Face.
Beijos.
Daqui envio uma flor
É virtual
Mas isso é normal
Namoro
Na era do Face.
Beijos.
28 fevereiro 2012
Ancião
Perderam-se, vai que tempos,
As contas aos anos que são.
Já passaste por todas as fases
E agora que não tens idade
És o nosso Ancião.
Celebramos a tua longa vida.
Parabéns.
As contas aos anos que são.
Já passaste por todas as fases
E agora que não tens idade
És o nosso Ancião.
Celebramos a tua longa vida.
Parabéns.
27 fevereiro 2012
Enfim, cresceste
Querida Filha
Queria agarrar o tempo
E pô-lo a rodar devagar
Lentamente apreciar
Cada instante vivido.
Mas o tempo leva pressa
E entre um e outro piscar
Cresceste e hoje és mulher,
Motivo para festejar.
Parabéns pelo teu aniversário.
Mãe.
Queria agarrar o tempo
E pô-lo a rodar devagar
Lentamente apreciar
Cada instante vivido.
Mas o tempo leva pressa
E entre um e outro piscar
Cresceste e hoje és mulher,
Motivo para festejar.
Parabéns pelo teu aniversário.
Mãe.
Perdão
Vejo o Sol adormecer
Laranja forte no horizonte
E a Saudade aperta,
E as lembranças correm
Velozes como um rio
Em tempo de cheias.
Perdoas-me?
Laranja forte no horizonte
E a Saudade aperta,
E as lembranças correm
Velozes como um rio
Em tempo de cheias.
Perdoas-me?
26 fevereiro 2012
Casamento
Vim a este Balcão procurar
Um poema, uma palavra
Que te pudesse ofertar.
Mas quem decifra esta vontade
De apertar a tua mão na minha?
De sentir o teu movimento
Aquecer o ar em meu redor?
Querida,
És tu o meu doce lar!
Baixo o joelho,
E é tremula a minha voz...
Pois a palavra encontrei,
Sabes?
Só que, afinal, não ta ofereço
Pois sou eu que te peço
Tua mão em casamento!
Deste que te quer.
Um poema, uma palavra
Que te pudesse ofertar.
Mas quem decifra esta vontade
De apertar a tua mão na minha?
De sentir o teu movimento
Aquecer o ar em meu redor?
Querida,
És tu o meu doce lar!
Baixo o joelho,
E é tremula a minha voz...
Pois a palavra encontrei,
Sabes?
Só que, afinal, não ta ofereço
Pois sou eu que te peço
Tua mão em casamento!
Deste que te quer.
14 fevereiro 2012
Mulher
Já fomos, há muito, namorados
Mas na falta do dia dos casados
Este também me servirá.
Ninguém como tu
Me conhece as manias,
Os semblantes, os enfim!.
Ninguém como tu
Me faz sentir em casa
Com um olhar,
Uma mão na minha
Apertada.
Vi nascer essas linhas
Que te marcam o rosto,
Os cabelos a descolorar.
Já fomos, há muito, iniciantes.
Passámos a experientes,
Talvez, no futuro, sapientes.
Quem sabe?
Mas mulher,
Deixámos no caminho as ilusões!
Olho e vejo-te como és.
Vejo a nossa vida
Com todas as imperfeições
Da realidade.
E gosto.
Porque TU estás nela.
Beijo grande.
do Paulo M. para a Maria M.
Mas na falta do dia dos casados
Este também me servirá.
Ninguém como tu
Me conhece as manias,
Os semblantes, os enfim!.
Ninguém como tu
Me faz sentir em casa
Com um olhar,
Uma mão na minha
Apertada.
Vi nascer essas linhas
Que te marcam o rosto,
Os cabelos a descolorar.
Já fomos, há muito, iniciantes.
Passámos a experientes,
Talvez, no futuro, sapientes.
Quem sabe?
Mas mulher,
Deixámos no caminho as ilusões!
Olho e vejo-te como és.
Vejo a nossa vida
Com todas as imperfeições
Da realidade.
E gosto.
Porque TU estás nela.
Beijo grande.
do Paulo M. para a Maria M.
Gosto de ti, porra!
Alembras-te das aborboletinhas
A avoarem à volta das lâmpedas?
Assim somos nós dois
A borboletear
À volta desta chama...
Às vezes queimamos as asas
Gritamos de dor
Mas voltamos a avoari...
É assim este nosso amor!
A avoarem à volta das lâmpedas?
Assim somos nós dois
A borboletear
À volta desta chama...
Às vezes queimamos as asas
Gritamos de dor
Mas voltamos a avoari...
É assim este nosso amor!
Abelha apaixonada
Rosa, vermelha de paixão,
Tens o meu coração
Inebriado no teu perfume
Lanço no vento o grito: Rosa!
E estremeço.
Sou Abelha, e tu?
Maravilhosa!
Tens o meu coração
Inebriado no teu perfume
Lanço no vento o grito: Rosa!
E estremeço.
Sou Abelha, e tu?
Maravilhosa!
Dia dos namorados
Gostaria, Rita, eu gostaria
Apertar entre os meus dedos os teus.
Um beijo, talvez, a sorte aceitasse...
Mas Rita, o que eu queria, de verdade
Neste dia, seria enamorar-te!
Apertar entre os meus dedos os teus.
Um beijo, talvez, a sorte aceitasse...
Mas Rita, o que eu queria, de verdade
Neste dia, seria enamorar-te!
Parabéns, filhinho.
Quando nasceu o Sol?
Ah! Pois sei!
Nasceu contigo!
Trouxeste-o no teu sorriso
E nas tuas mãos,
Grandes e poderosas
Mãos de afecto!
Nasceu da tua energia
O Sol, pois foi!
E nós giramos, giramos,
Giramos em teu redor
Quais planetas
Em órbitas de amor!
Ah! Pois sei!
Nasceu contigo!
Trouxeste-o no teu sorriso
E nas tuas mãos,
Grandes e poderosas
Mãos de afecto!
Nasceu da tua energia
O Sol, pois foi!
E nós giramos, giramos,
Giramos em teu redor
Quais planetas
Em órbitas de amor!
12 fevereiro 2012
Nota
Inspira-me a vida em redor...
Que mais há para inventar,
Porque inventar mais
Com tantos diferentes sabores
Que se oferecem a escrevinhar?
Que mais há para inventar,
Porque inventar mais
Com tantos diferentes sabores
Que se oferecem a escrevinhar?
11 fevereiro 2012
Brinde à Prima
Gosto de te acompanhar
No passar dos tempos…
Vejo-nos velhas e um pouco tontas,
Beijo grande de parabéns.
No passar dos tempos…
Vejo-nos velhas e um pouco tontas,
Tu raciocinando novas troças
E eu tecendo antigos lamentos,
Muito amigas
Sempre!
Beijo grande de parabéns.
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