31 janeiro 2017
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19 janeiro 2017
18 janeiro 2017
17 janeiro 2017
16 janeiro 2017
Saudades, mãe
Sonho contigo,
Todas as noites sonho contigo...
É difícil encarar a realidade
E o passar do tempo não ajuda,
Quem disse?
A minha pele no teu rosto...
Olho, novamente.
Sim, é a minha pele no teu rosto.
Falas.
És tu, sem dúvida
Que és tu!
Mas como és tu,
Aí,
Nesse espelho,
E eu, aqui, deste lado,
em frente a ti?
Quem disse,
Do passar do tempo?
A irrealidade galgando
Mais e mais feroz...
Todas as noites sonho contigo...
É difícil encarar a realidade
E o passar do tempo não ajuda,
Quem disse?
A minha pele no teu rosto...
Olho, novamente.
Sim, é a minha pele no teu rosto.
Falas.
És tu, sem dúvida
Que és tu!
Mas como és tu,
Aí,
Nesse espelho,
E eu, aqui, deste lado,
em frente a ti?
Quem disse,
Do passar do tempo?
A irrealidade galgando
Mais e mais feroz...
Imagem Google |
15 janeiro 2017
Minha tia e a sua marmelada
Que doce a sua marmelada, minha tia.
Têm o sabor dos carinhos idos de minha mãe
Estes marmelos transformados pelos seus braços,
Minha tia, assim me fazem sentir tão bem.
Têm o sabor dos carinhos idos de minha mãe
Estes marmelos transformados pelos seus braços,
Minha tia, assim me fazem sentir tão bem.
14 janeiro 2017
O meu canito
Sobreviveu-te
Este pêlo
Em camisola antiga,
Muitos anos depois,
Muitas saudades depois...
Aconteceste na minha vida
E marcaste indelével o teu território
Dentro de mim.
Para sempre.
Ica, querido.
Este pêlo
Em camisola antiga,
Muitos anos depois,
Muitas saudades depois...
Aconteceste na minha vida
E marcaste indelével o teu território
Dentro de mim.
Para sempre.
Ica, querido.
13 janeiro 2017
A cama apetecida
12 janeiro 2017
Parabéns Parreirinha e vivas às uvas que se consomem em estado líquido
Enervas a vida com tanto viver
Que a mim se queixa, de tanta alegria a perder
De vista, miúda, desassossegas sem querer
O dia que quer caminhar em vez de correr.
Que pressa tens, céus!, no acontecer
Sempre a duzentos, sempre em muito querer,
Exigindo do tempo, pararei ao morrer,
Dizes tu, mas hoje seja festa e muito o beber!
Que a mim se queixa, de tanta alegria a perder
De vista, miúda, desassossegas sem querer
O dia que quer caminhar em vez de correr.
Que pressa tens, céus!, no acontecer
Sempre a duzentos, sempre em muito querer,
Exigindo do tempo, pararei ao morrer,
Dizes tu, mas hoje seja festa e muito o beber!
Imagem Google |
11 janeiro 2017
Corrimão
Sim, o caminho é instável,
Cheio de buracos e pedras
Onde cair e tropeçar
E fazer mazelas.
Amparas-me o equilíbrio
E destorces-me os tornozelos quebrados...
Que dizer?
Cheio de buracos e pedras
Onde cair e tropeçar
E fazer mazelas.
Amparas-me o equilíbrio
E destorces-me os tornozelos quebrados...
Que dizer?
10 janeiro 2017
Devagarinho, eu vou, eu vou
Estás aí, do lado de lá
das grades.
Fico de fora,
Afasto-me
Até me transformar num ponto longínquo
Indecifrável.
das grades.
Fico de fora,
Afasto-me
Até me transformar num ponto longínquo
Indecifrável.
09 janeiro 2017
A boa miúda
A boa miúda
Que não se consegue amar
Atira pratos ao universo
Que a deixa assim
Só e carente
À procura de palavras
Onde o sentimento
Se descubra
Que não se consegue amar
Atira pratos ao universo
Que a deixa assim
Só e carente
À procura de palavras
Onde o sentimento
Se descubra
08 janeiro 2017
07 janeiro 2017
Coroação
Caminho consciente,
Respiração lenta, sentida,
Passo renovado, decidido.
Começo a desnudar-me.
Peça a peça,
Até ficar um corpo disponível.
O vestido pesado,
A saia e a sobressaia,
O corpete,
Tudo espalhado pelo empoeirado,
Meias, sapatos empedrados,
Brincos largados aos pássaros,
Anéis e colares.
Mergulho no lago
E o silêncio das águas
Refresca as lágrimas.
Cerimonial de libertação.
Respiração lenta, sentida,
Passo renovado, decidido.
Começo a desnudar-me.
Peça a peça,
Até ficar um corpo disponível.
O vestido pesado,
A saia e a sobressaia,
O corpete,
Tudo espalhado pelo empoeirado,
Meias, sapatos empedrados,
Brincos largados aos pássaros,
Anéis e colares.
Mergulho no lago
E o silêncio das águas
Refresca as lágrimas.
Cerimonial de libertação.
06 janeiro 2017
Mãos dadas
05 janeiro 2017
Devo?
Porque me importar com o que pensas
Ser o correcto ou justo ou próprio
A vida balançando-se em ramos de julgamentos
Frágeis quanto o é um ramo seco?
Não mais.
04 janeiro 2017
Queda
Tomei o mundo nas mãos
Como se fosse meu
Atabalhoada, caiu-me ao chão,
Aiii!... que esse mundo era Eu!
Doeu!
Como se fosse meu
Atabalhoada, caiu-me ao chão,
Aiii!... que esse mundo era Eu!
Doeu!
03 janeiro 2017
02 janeiro 2017
Dança
01 janeiro 2017
Resolução
Vou pintar com muitas diversas palavras
Todo o sentimento nos dias respirado
Espalhar a paleta de cores precisas
Por tantas e quantas formas imprecisas
Se modele este ser demais amado
Todo o sentimento nos dias respirado
Espalhar a paleta de cores precisas
Por tantas e quantas formas imprecisas
Se modele este ser demais amado
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