28 setembro 2012
20 setembro 2012
Pinceladas
Faço por mim.
Quero-me bela.
Esforço-me.
Corro o pincel
Uma, duas, três vezes.
Cor perfeita, forte, afirmativa.
Quero unhas que berrem
Estou aqui, Mundo!
Consciente de mim.
Já deste por isso?
Quero-me bela.
Esforço-me.
Corro o pincel
Uma, duas, três vezes.
Cor perfeita, forte, afirmativa.
Quero unhas que berrem
Estou aqui, Mundo!
Consciente de mim.
Já deste por isso?
13 setembro 2012
Feliz aniversário, minha mulher
Aceita? Aceito pois!
Lembras-te deste entusiasmo?
Que novinhos os noivinhos,
Sangue na guelra
E rostos corados na antecipação...
Está tudo bem?
A comida, os doces, ao gosto?
Sim? Ora é assim que nós queremos.
Abrir o baile e rodopiar, rodopiar,
Risos e copos a brindar.
Beijo! Beijo! Os noivos. Os pais.
Ai que vergonha. Lá vai.
Lembras-te de como passou rápido?
E foi passando, um ano e outro mais outro.
Já não coramos mas, minha mulher,
Que bem que ainda antecipamos!
Feliz aniversário de casamento.
Lembras-te deste entusiasmo?
Que novinhos os noivinhos,
Sangue na guelra
E rostos corados na antecipação...
Está tudo bem?
A comida, os doces, ao gosto?
Sim? Ora é assim que nós queremos.
Abrir o baile e rodopiar, rodopiar,
Risos e copos a brindar.
Beijo! Beijo! Os noivos. Os pais.
Ai que vergonha. Lá vai.
Lembras-te de como passou rápido?
E foi passando, um ano e outro mais outro.
Já não coramos mas, minha mulher,
Que bem que ainda antecipamos!
Feliz aniversário de casamento.
11 setembro 2012
Esganado
Apetece-me gritar
'Agarra que é ladrão'
Mas a fúria é tanta
Que bloqueia a voz...
Fiquei esganado
E por conta deste Estado
Que se diz Previdente!
Onde a protecção no agora?
Onde a prevenção do futuro?
Onde a mão solidária?
Onde?
Tlim! Tlim! Tlim!
A música do euro
A sair em catadupa!
E não consigo apanhá-lo,
É meu e não consigo apanhá-lo!
Trabalhei-o todos os dias do mês
E não entra no bolso
Destas calças consumidas.
'Agarra que é ladrão!'
Ainda é só um grito virtual.
O corpo mantém-se hirto,
Impotente,
Injustiçado!
'Agarra que é ladrão'
Mas a fúria é tanta
Que bloqueia a voz...
Fiquei esganado
E por conta deste Estado
Que se diz Previdente!
Onde a protecção no agora?
Onde a prevenção do futuro?
Onde a mão solidária?
Onde?
Tlim! Tlim! Tlim!
A música do euro
A sair em catadupa!
E não consigo apanhá-lo,
É meu e não consigo apanhá-lo!
Trabalhei-o todos os dias do mês
E não entra no bolso
Destas calças consumidas.
'Agarra que é ladrão!'
Ainda é só um grito virtual.
O corpo mantém-se hirto,
Impotente,
Injustiçado!
06 setembro 2012
A travessia do deserto
Amo-te?
Como posso sabê-lo?
Não me questiones.
Dói-me o corpo todo.
São mazelas,
Demasiadas expectativas funestas...
Tu sabes onde,
Dói-me ali mesmo, não me toques,
No sítio onde a vida se defraudou.
Talvez parta.
Ou talvez cure primeiro esta dor
E então consiga dizer.
Como te amo.
Como posso sabê-lo?
Não me questiones.
Dói-me o corpo todo.
São mazelas,
Demasiadas expectativas funestas...
Tu sabes onde,
Dói-me ali mesmo, não me toques,
No sítio onde a vida se defraudou.
Talvez parta.
Ou talvez cure primeiro esta dor
E então consiga dizer.
Como te amo.
03 setembro 2012
O primeiro definitivo
Que crescido, a cada dia
É feliz quando anuncia
Grandes novidades!
Grandes novidades!
Está a abanar,
Depressa, avisem a fada
Que o dente vai saltar
Vejam o buraco que ficou
No sorriso largo e saltitão
Ri, que alegria,
Mostra a toda a gente
É já novo dente
Que se anuncia
Que crescido, a cada dia
São grandes, pois são
As novidades.
Foto!
Para a posteridade!
É feliz quando anuncia
Grandes novidades!
Grandes novidades!
Está a abanar,
Depressa, avisem a fada
Que o dente vai saltar
Vejam o buraco que ficou
No sorriso largo e saltitão
Ri, que alegria,
Mostra a toda a gente
É já novo dente
Que se anuncia
Que crescido, a cada dia
São grandes, pois são
As novidades.
Foto!
Para a posteridade!
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