Vim a este Balcão procurar
Um poema, uma palavra
Que te pudesse ofertar.
Mas quem decifra esta vontade
De apertar a tua mão na minha?
De sentir o teu movimento
Aquecer o ar em meu redor?
Querida,
És tu o meu doce lar!
Baixo o joelho,
E é tremula a minha voz...
Pois a palavra encontrei,
Sabes?
Só que, afinal, não ta ofereço
Pois sou eu que te peço
Tua mão em casamento!
Deste que te quer.