03 março 2017

46 António vai à Missa



O amanhecer acontece forte
Com o ar cheio de promessas
Por entre as costelas doridas
(Que a vaca não foi delicada
Na noite de bebida garraiada)
O soldado sente a ansiedade
Dos momentos por viver
Espalha perfume e brilhantina
Trata bem da sua vaidade
Que a Missa está prestes a ser
E mesmo na sombra da batina
É procurar a presença desejada
Com a cabeça meio perdida
Sai de casa todo às pressas
Peito feito a encarar a sua sorte