O sono apareceu sem eu
o querer e mando-o de empurrão
trabalha silencioso,
enquanto corre animado filme na televisão
e eu tento, mas não
sei se me aguento, que já se me turva a visão
e penso: quem daqui
para fora me carrega? Só se for um campeão!
Do sofá para a cama,
lá abro um caminho em sofrido trambolhão!
Boas noites!, e,
enfim!, desapareço debaixo do quentinho edredão.
Ah!, sou o João!
mundialmente reconhecido e medalhado resmungão!