Tanto que chove,
trovejando, e tanto que há, ainda, para andar!
Mas o vento zanga-se e
espalha grossa água e muito frio,
Por todo o lado se
reclama que os caminhos se fizeram rio!
Ali navegam os ricos
ténis desprevenidos e, assim, desbotados
Os rapazes vão
refilando, tiritando por se verem encharcados.
Há alguns espirros,
corridas e pesadas mochilas dançantes!
Até que, enfim!, se
chega ao lar, que bom que é!, aconchegante!
Com um prato quente na
mesa e nova roupa seca no corpo,
Espreita-se pela
janela o cinzento céu rebelde, esse maroto!