20 janeiro 2019

Doce é o lar


Tanto que chove, trovejando, e tanto que há, ainda, para andar!
A escola afasta-se, apressada, chegada a hora de almoçar
Mas o vento zanga-se e espalha grossa água e muito frio,
Por todo o lado se reclama que os caminhos se fizeram rio!
Ali navegam os ricos ténis desprevenidos e, assim, desbotados
Os rapazes vão refilando, tiritando por se verem encharcados.
Há alguns espirros, corridas e pesadas mochilas dançantes!
Até que, enfim!, se chega ao lar, que bom que é!, aconchegante!
Com um prato quente na mesa e nova roupa seca no corpo,
Espreita-se pela janela o cinzento céu rebelde, esse maroto!