21 janeiro 2017

5 Ó da guarda!



É malandro!
Dá cabo da casa à mulher!!
Há sempre um olhar a cuidar
Das vidraças que expelem fogo...
Não me meto, é só espreitar:
O baixote esperneia, está louco!
Não se conforma, ela não o querer,
Aninhada nos braços doutro!
É desgraçado!
Dá cabo da vida mesmo de fora do jogo!
Tanta saia por aí, é só dizer...
Mas, ai, o coração, esse malvado!
Parte vidros, desassossega a vizinhança
E transforma o doce amor numa matança!