Afinal, sempre o passado chegou.
Anunciou-se a caminho mas parecia muito longínquo
Daqui deste presente mutilante com os seus minutos de chumbo.
Tive dúvidas.
Quis ajustar o impossível, negar-lhe o percurso.
Afinal, sempre já toca. Insistentemente.
E eu, nada.
Espreito-o, que o sei aí, mas não o recebo.
Não lhe abro a porta.
Sou a filha. Tenho os meus direitos insanos.