10 janeiro 2020

Era uma vez...





Era uma vez...

o meu mano
numa piscina a nadar ininterruptamente durante...
muito tempo...
...tanto tempo
que gastou a água toda em milhares de salpicos salpicados em milhares de braçadas!
Dessa vez,
o meu mano
teve que ser recolhido da piscina ainda a dar às pernas...
contaram que foi no momento exactamente anterior a que se gastasse, também, o azul brilhante do chão!
Ainda na mesma vez,
o meu mano
não se ficou e continuou o movimento em corrida durante...
muito tempo...
...tanto tempo
que atravessou as vinhas todas do Alentejo e viu muitos sóis e muitas luas
e, no exacto momento em que o último sol se preparava para dormir,

apareci-lhe à frente... com este presente!

Foi só daquela vez. Diz a história.