19 novembro 2019

Escondidas



O Natal espreita pela janela e esconde-se como um garoto a brincar.
Enviou o frio e a chuva e o vento e a neve, há casacos grossos e botas altas pela rua a tiritar...
a noite chega mais cedo e apanha os desprevenidos ao fechar o dia antes que o dia pudesse terminar!
À lareira, o conforto procura o lugar da frente, a olhar de frente a chama cantante que o chama
para o lugar onde é viva e onde sabe que é gente.
Aquece-se no fogo laranja, ora azul, outras cores que sejam,
que queimem tudo o que é exterior...
o limpar do espírito a dispôr-se para a noite sem deixar que assim o vejam!