22 março 2019

Quando inventei um pássaro



quero ser um pássaro como aquele que inventei nos meus sonhos brancos:
pequenino, cinzento, frágil e leve a ser transportado nas asas da ainda mais leve brisa, sempre com um alegre cantarolar afinado pelo assobio do vento que o vai guiando por sobre o rio e por sobre os juncos, sentindo o perfume que se solta da terra molhada misturado com o sabor da água corrente salpicada a refrescar um voo raso desafiante e divertido.
quero ser este ser que sou.