18 novembro 2018

Ser mãe (25)




Deixei de saber a vida sem ti
e a tua aparente fragilidade toca em cordas sensíveis
uns agudos repentinos,

felizmente breves,
avisos de que o que é pode deixar de o ser
e a impotência sobre o destino dificulta repentina
o acto de respirar,
felizmente breve,
pois deixo aquecer a minha mão sobre o teu peito
e sentir-te a vida,
a minha.