Gora, garota
Ainda marota
Boneca viva
Que brinca
Por querida
É tida
E assim destinada
A ser casada
Cultura que ofende
A lei diz que prende
Mas o que mais vale
É um enraizado mal
Brinca Gora
Brinca por agora
Breve, bem breve
Haverá quem te leve
Ir-se-á a tua inocência
Nesse viver sem clemência