06 outubro 2013

Jogo de paciência

Que tens?, perguntas.
Nada, não é nada..., respondo.
Sempre a mesma coisa!, resmungas.
E as palavras retidas na garganta
Afogam-se em lágrimas.
Ficam-se.
Que sensível!, abraças-me.
Deixa, está tudo bem., mimas-me.
Não está nada!, solto-me.

Estes nadas sempre tão cheios de tudo!

Mulheres!, pensas.
Mas não dizes.