11 agosto 2013

Serão de Verão

Vem, Estio, sim,
Com o teu vigor,
Em noite limpa e abafada.
Dispo-me para ti,
Despudorada.
A pele queima
A frescura dos lençóis,
Numa carícia apetecida.
Não te conheço.
Invento-te um corpo.
Abro a janela
E o infinito aplaude
A vida no seu monólogo!