de sapatilhas empoeiradas, corro
levada pela alvorada.
a brisa refresca as margens do rio
e o dia estende os braços a pedir um abraço
que eu não permito.
ofego
não suporto este esforço a que me obrigo
nem a alegria em redor.
mando calar as aves,
só a punição voa livremente.
porque desejei a tua permanência, tão dolorosa, mãe.
corro empoeirada
contando minutos por quilómetro de sofrimento.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comente ou conte a sua própria história.