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25 abril 2022

Poema tentando uma Libertação igual à do 25 de Abril



Ocorrem-me versos banais de águas de rio aparentemente descomandadas,
ou de flores bravias a despontarem sob a servidão da Primavera.
Não creio na Liberdade pura, nem mesmo a do pensamento, escravo de seu Dono!
Outros versos banais sobre o vento ou a brisa que tocam em frescura as descansadas folhas das árvores e as flores bravias...
Mais versos que tais, circulares, datam uma especial Revolução.

Ilusão.

Em dias que, não sendo versos, são igualmente banais, ainda há Cravos que gritam, umas vezes, 'Liberdade!' outras...

'Amanhã quem sabe?!'